domingo, 30 de outubro de 2011

Fundação



Isaac Asimov é galácticamente mundialmente conhecido pelas suas obras de ficção científica e a trilogia Fundação "só" foi eleita a melhor coleção de ficção científica e fantasia de todos os tempos! E, como fã dessa temática, eu não poderia deixar de ler essa série!

Histórias futurísticas como essa me atraem por sempre conterem uma análise do comportamento humano. Para construir um cenário no futuro com coerência o autor precisa ter uma opinião bem formada sobre até que ponto a humanidade é capaz de evoluir e em qual momento dessa evolução ele pretende situar sua história.

Fundação se passa num futuro muito muito muito muito distante, tão distante que a a origem da humanidade já está esquecida. Um futuro em que não somos apenas países e continentes ... somos planetas ... milhões deles. Um futuro pacífico, comandando por um Império ... O Império Galáctico.

Mas um cientista, um psico-historiador para ser mais exata, prevê que esses tempos de paz estão para acabar e, junto com sua equipe, ele começa a trabalhar em uma forma de reduzir o período de barbárie que seguiria a queda do império já que, segundo seus cálculos, a queda é inevitável.

A primeira coisa que me ganhou no livro foi exatamente a 'psico-história' que basicamente é uma análise matemática de fatos históricos. Um processo de modelagem - para quem está familiarizado com o termo - em que são utilizadas características do comportamento humano para projetar acontecimentos futuros. É lógica ... simples e pura lógica ... gamei!

A história é simplesmente excelente! Daquelas que prende do começo ao fim, praticamente um quebra cabeça gigante de fatos e acontecimentos que vão surgindo e se encaixam perfeitamente revelando uma figura bem diferente da que esperávamos.

RECOMENDO!!!

sábado, 29 de outubro de 2011

O Médico e o Monstro


Ganhei esse livro num concurso Cultural da Cia do Livros no Twitter. Sempre quis ler essa história e quando surgiu essa promoção, não pude resistir ... e ganhei!

Creio que a história de Dr. Jekyll e Mr. Hyde não é novidade para ninguém mas, mesmo sabendo o final e perdendo o impacto da 'grande revelação', eu simplesmente precisava ler! Aliás eu tenho essa mania de querer conferir os títulos originais, até Branca de Neve eu tenho a 'versão verdadeira' pra ler!

O que nos tornaríamos se libertássemos nosso lado "primitivo", se não estivéssemos presos à culpa e às regras da sociedade?

"O Médico e o Monstro" correspondeu a todas as minhas expectativas. A história é contada do ponto de vista do Dr. Utterson que fica sabendo da reclusão de seu amigo Jekyll e de sua estranha relação com um tal de Mr. Hyde, nessa linha o autor vai revelando os acontecimentos 'aos pedaços', sempre no tom misterioso e questionador de Dr. Utterson o que influencia diretamente o impacto da revelação final. O texto é tão bem escrito que acredito que teria me surpreendido se já não soubesse o final.

Esse livro me lembrou um pouco o "O Retrato de Dorian Gray", por também focar no lado obscuro do ser humano ... ambos fazem uma reflexão bastante sombria do que os seres humanos poderiam se tornar se fossem livres para agir como realmente quisessem.

Um Terror Psicológico de 1ª linha!

RECOMENDO!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Rainha do Castelo de Ar


Terceiro e último livro da Trilogia Millenium de Stieg Larsson - A Rainha do Castelo de Ar -, na minha opinião, fechou muito bem!

Enquanto eu lia o segundo livro emprestei o primeiro a uma colega de trabalho que o 'devorou rapidinho' e ainda conseguiu terminar o segundo antes que eu chegasse a metade desse. Como ela estava lendo em casa e eu só leio no metrô porque se eu ler qualquer coisa em casa virarei noites em claro e acabarei dormindo no trabalho em frente ao computador deixarei de lado todos os afazeres domésticos mesmo que eu já os deixe sem a desculpa dos livros e minha casa virará um caos, parei a leitura lá pelas 100 primeiras páginas para emprestar a ela.

Bem ... quem me conhece sabe que eu não paro um livro sem motivo algum ... o motivo, além de emprestá-lo, é que a história estava bem monótona e eu estava louca pra ler A História Sem Fim. Nesse ínterim li também Assassin's Creed e quando já ponderava o próximo da lista ela me retorna o livro dizendo que eu PRECISAVA terminá-lo. Lá fui eu ... retomar a leitura daquela história que ainda não tinha me apanhado de jeito. O que posso dizer?

Que ela deu sorte de fechar o segundo livro na hora certa! Se eu tivesse avançado mais umas 30 páginas, ela teria de esperar até que eu o terminasse.

A história que começou com um ritmo parado e muito carregado de informações, quase sem ação como no primeiro volume, logo se transformou numa trama muito envolvente! [SPOILER]O assassinato de Alexander Zalachenko[SPOILER] desencadeia uma série de perguntas ...

Como assim?
Por quê?
Por que só agora?
Qual o objetivo?

Embora eu ainda ache que a pergunta "Por que diabos não fizeram isso antes?" não tenha sido devidamente respondida, a história assume um ritmo que é impossível desgrudar - cheguei em casa quase 23h, faltando 100 págs pra terminar, tendo de acordar cedo no dia seguinte, mas só fui dormir depois de fechar o livro -, cheia de altos e baixos, quebra-cabeças bem elaborados e até histórias paralelas à principal, mas que de tão bem colocada já nos faz tentar encaixá-la no quebra-cabeças sem se quer cogitarmos a hipótese de ser apenas uma técnica de 'distração' do autor.

A trama é muito bem elaborada deixando bem nítido que todos os 'sucessos' da história só ocorrem graças aos 'dotes especiais' de Lisbeth Salander.

RECOMENDO!!!

Trilogia Millennium:
Rainha do Castelo de Ar

domingo, 18 de setembro de 2011

Saldo da Bienal ...


A XV Bienal do Livro se encerrou dia 11 de setembro e eu, para variar, estive por lá!

De início eu só havia planejado ir nos sábados, mas daí eu descubro que Anne Rice estaria lá na quarta e que Scott Turow - autor do livro "O Inocente" que ganhei numa promo da Viciados em Livros - estaria por lá no último domingo ... e pronto! Mais dois dias de Bienal na minha agenda!

Mas, sabem como é né? Uma viciada em livros ... andando pela Bienal ... com cartão na bolsa ... e salário recém depositado na conta ... bem ... cedi ao vício até que eu me comportei bem ... 'só' gastei 70% a mais do que planejei! Pouquinho né?

Sem contar os gastos que 'pintaram' pelo meio do caminho como o livro Um Sábado Qualquer que também teria seção de autógrafos do Carlos Ruas, ou as Comics dos dois primeiros livros da coleção Torre Negra do Stephen King - pô! Tinha selo de 50% de desconto! Quem resiste? -, ou A trilogia Fundação do Isaac Asimov, ou ... bem ... vocês sabem como é uma viciada cercada pelo objeto de seu vício né? .... E ainda tinha desconto de 20% ... nhá ... deixa pra lá!

Essa Bienal foi, pra mim, a melhor que já frequentei. Vários stands com 20% de desconto, vários autores interessantes dando autógrafos e, para melhorar, a cia maravilhosa dos amigos que estiveram presentes em todos os dias!

E, como é de praxe, a foto clássica da Bienal!



Só para atualizar a pilha que aumentou ainda mais depois dessa Bienal ...

Livros "na fila" em ordem alfabética:
A Arte da Guerra - Sun Tzu
A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken - Jostein Gaarder
A Cabana - William Young
A Coisa - Stephen King
A Torre Negra (Coleção de 7 livros) - Stephen King
A Volta ao Mundo em 80 dias - Julio Verne
Acima de Qualquer Suspeita - Scott Turow
As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
Buick 8 - Stephen King
Contos de Vampiros - Varios autores
Crianças Índigo - Ingrid Canete
De Amor e Maldade - Anne Rice
Eu Robô - Isaac Asimov
Guia do Pão Duro - Gustavo Nagib
Irmã Morte - Justo Navarro
Love - Stephen King
MSP Novos 50 - Diversos
Navegando nas Letras I e II - Mauricio de Sousa
O Castelo nos Pirineus - Jostein Gaarder
O Dia do Curinga - Jostein Gaarder
O Diário da Princesa - Meg Cabot
O Diário de Bridget Jones - Helen Fielding
O Grande Livro das Histórias de Fastasmas - Diversos
O Homem Invisível - H. G. Wells
O Inocente - Scott Turow
O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson
O Príncipe - Maquiavel
Onde Estivestes de Noite - Clarice Lispector
Se Eu Fechar os Olhos Agora - Edney Silvestre
Tempo dos Anjos - Anne Rice
Trilogia Fundação - Isaac Asimov

Um Estudo Em Vermelho - Arthur Conan Doyle
Um Sábado Qualquer - Carlos Ruas
Viagem ao Centro da Terra - Julio Verne

44 livros na pilha e contando ...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Assassin's Creed: Renascença


Fechei esse livro mês passado, mas só agora arrumei um tempinho para falar sobre ele.

Como já comentei em post anterior, Assassin's Creed é o nome de um jogo de vídeo-game. Embora eu nunca o tenha jogado, sempre me divirto assistindo meu irmão jogar e quando descobri que tinha um livro, não resisti!

Infelizmente o livro acabou me desapontando um pouco...

As primeiras 80 páginas foram difíceis de ler. Não, não estavam em outro idioma, nem mal escritas ... elas só eram, basicamente, um "tutorial" do jogo. Sem história, sem emoção, basicamente uma sequência de cenas sem contexto lógico que são muito úteis em um jogo, porém maçantes em um livro.

Depois que o tutorial acaba e aprendemos a jogar de um tempo o livro começa a ficar mais interessante e fácil.

Nunca consegui assistir meu irmão jogando do início ao fim, mas o Ezio 'pega todas', tanto no livro quanto no jogo. A diferença é que o livro retrata o Ezio com um perfil mais pra jovem sedutor, enquanto no jogo a impressão maior é que as mulheres é que são fáceis - ponto pro livro!

Gostei muito do Ezio livro, a leitura - depois do 'tutorial' - é bastante agradável, a história prende e é muito boa - quem conhece o jogo já sabe que é - acredito que encantará quem nunca jogou Assassin's Creed, porém tenho dúvidas de como os fãs do game reagiriam.

Como só assisto meu irmão jogar, não conheço a história completa, porém reconheci vários trechos do jogo e fiquei com a nítida sensação que o único trabalho que o autor teve foi o de escrever as 'cut scenes' - da história de Ezio, Desmond não é nem citado, embora em um momento seja possível identificar sua 'presença' - em forma de romance, mais nada!

Em suma, é um romance muito bom, porém é melhor os fãs do game não esperarem grandes coisa. Sinceramente ... eu prefiro assistir meu irmão jogar ... é bem mais divertido e a imagem do XBox na TV HD é impagável hehe.

P.S.: Se alguém que já jogou Assassin's Creed chegar a ler o livro, por favor me diga se é realmente as 'cut scenes' romanceadas? Grata!

*O termo 'cut scenes', para quem desconhece, é utilizado para se referir aos trechos do jogo em que o jogador 'para de jogar' e rola alguma cena com as personagens, geralmente para contar a história do jogo ou para apresentar algum monstro super-ultra-mega-blaster difícil que você terá de enfrentar assim que a 'cut scene' acabar - Resident Evil Feelings!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A História Sem Fim


Sempre que gosto muito de um filme procuro saber se ele é adaptado de algum livro com a intenção de ler a obra original. Foi assim com Ensaio Sobre a Cegueira, A Espera de Um Milagre, O Retrato de Dorian Gray, etc. e, aos poucos, fui conhecendo os originais dos meus filmes queridos, porém ainda havia um filme esquecido em algum lugar da minha memória: "A História Sem Fim".

Assisti quando era menina e sempre que era exibido, lá estava eu assistindo novamente. Mas na época não existia a maravilhosa internet - ó a idade sendo revelada! - e não dava para achá-lo com a facilidade de hoje em dia, daí caiu no esquecimento.

E esse desejo estava lá dentro de mim, adormecido, até ser despertado durante um sempre agradável "papo da madrugada" com amigos ... começamos a falar sobre livros e eis que surge o dito cujo "A História Sem Fim". Como assim nesse tempo todo que tentava lembrar de algum livro eu nunca lembrei desse??? Assim que sentei na frente do computador encomendei logo o meu.

O livro é, por falta de palavra melhor, FASCINANTE ... do início ao fim!

Ele tem todos os elementos de um bom "conto de fadas", ação, aventura, príncipe, herói, mocinhas indefesas ... todos os elementos que já vimos nos livros infantis, porque, afinal, é isso que é "A História Sem Fim" ... ela é todas as histórias que já foram escritas, mais do que isso ... ela é todas as histórias que ainda estão para ser escritas.

É o tipo de história que queremos ficar lendo e curtindo, mas ao mesmo tempo queremos saber o que acontecerá depois, mas também não queremos que acabe. E não acaba ...

É bem claro como a história é uma simples aventura cheia de altos e baixos aos olhos de uma criança e ao mesmo tempo uma "lição de moral" para nós adultos. Principalmente aqueles de nós que um dia tiveram imaginação fértil e acabaram se deixando levar pela maturidade, esquecendo os prazeres simples do ato de sonhar!

Por muitas vezes me senti como o próprio Bastian ao ler o livro, como se muito do que está escrito naquelas páginas fosse um recado para mim, como se eu também precisasse fazer alguma coisa para impedir que Fantasia fosse tomada pelo Nada!

Quem conhece a história sabe que para Fantasia ser salva é preciso que um ser humano dê um novo nome a Imperatriz Criança - e nem tô dando spoiler porque isso é dito logo no começo do livro -, mas quem realmente entende o que é Fantasia sabe que dar-lhe um nome significa muito mais do que parece.

O que fez com que eu me apaixonasse pelo livro não foi exatamente me pegar dando um nome a Imperatriz Criança - e alguém consegue não fazê-lo? -, mas a forma com que ele surgiu ... como se na verdade ele sempre tivesse existido ... como a maioria das coisas de Fantasia ... que surgem no momento em que a criamos, mas que sempre estiveram lá.

Quem gosta de histórias fantásticas, tendo assistido o filme ou não - alías, se alguém que foi criança na década de 80 não assistiu, deveria se envergonhar! =P -, vai se apaixonar por esse livro.

RECOMENDO!!!

P.S.1: Um obrigada especial a Petra, por ter me lembrado da existência desse livro.
P.S.2: Existem algums curiosidades sobre o nome do Bastian e do Sr. Koreander bem interessantes, mas que não vou listar aqui só pra vocês terem o trabalho de procurar ;p

sábado, 23 de julho de 2011

Na pilha: Assassin's Creed


Acho que essa é a primeira vez que publico um post sobre um livro antes de lê-lo.

Além de viciada em livros, confesso que também adoro um jogo de vídeo-game, gosto até mesmo de ficar assistindo as pessoas jogarem - alô, maninho! - e um dos que volta e meio assisto meu irmão jogando é justamente o jogo que inspirou esse livro, Assassin's Creed.

Um belo dia entro no site da Saraiva procurando algo, que eu já nem lembro mais, e, como boa viciada em livros, resolvi fuxicar os preços de alguns livros quando dou de cara com essa capa aí do lado e me pergunto: "O que esse jogo está fazendo no setor de livros?", vou olhar mais de pertinho e descubro que não era o jogo, mas o livro!

Quando mostrei o link pro meu irmão, ele nem pensou duas vezes, falou logo pra comprá-lo! E olha que ele nem é tão chegado em livros - toda família tem sua ovelha negra.

Comprei!

Chegou essa semana e eu que tinha dado um tempo no livro "Rainha do Castelo de Ar" para emprestar a uma colega e aproveitado para ler "A História Sem Fim", tô começando a pensar em pegar esse livro mesmo que minha amiga já tenha me devolvido o outro...

No jogo, Desmond tem uma "missão especial" a cumprir e, para cumprí-la, ele revive as memórias de um homem chamado Ezio que um dia viveu na Itália e lá aprendeu a "Arte dos Assassinos". O livro é justamente a história de Ezio e o que o levou a esse caminho.

Obviamente não é necessário conhecer o jogo para apreciar o livro, mas com certeza os fãs do jogo terão um gostinho a mais na hora de lê-lo!

Ele tá no topo da lista no momento e a menos que eu mude de idéia - o que não é muito difícil quando se trata do meu humor para ler livros - ele será o próximo assim que eu fechar "A História Sem Fim".

E o post com os livros "na pilha" vai ficando cada vez maior ...

P.S.: Uma curiosidade intrigante ... comprei o livro na Saraiva online dia 16/07, chegou essa semana, mas o mesmo livro ainda consta como em pré-venda no Submarino.com com previsão de entrega para depois do dia 05/08.



UPDATE: Aqui vocês encontram o primeiro capítulo do livro ... quem quiser dar uma conferida ;-)

sábado, 2 de julho de 2011

A Menina que Brincava com Fogo


O Segundo livro da trilogia Millennium se passa um tempo após o primeiro livro e ainda com a participação ativa de Lisbeth Salander e o Super Blomkvist.

Ignorado pela jovem mais estranha que já apareceu em sua vida o Super Blomkvist segue com sua simples e pacata vida de garanhão pegador de mulheres que não ligam a mínima se ele tá ou não "pegando" outras, até que a possibilidade de publicar uma edição especial e muito polêmica para a Millennium surge em sua vida.

Mesmas personagens, novos crimes, mesmo nível de suspense. Assim é o segundo livro da trama.

Toda a trama da história é bem escrita e novamente a vontade de curtir o livro é muito maior que a de revelar todo o mistério. Nos pegamos ao mesmo tempo empolgados por chegar à página seguinte e com medo por vê-las passar e o final do livro ficar cada vez mais próximo.

Achei a trama desse segundo livro mais agitada, porém muito fácil de "matar as charadas" - ao menos eu sabia de cara quem era o assassino, diferente do primeiro livro - e com mistérios bem menos impactantes.

Nessa edição descobrimos a história de Lisbeth Salander e, principalmente, entendemos porque a jovem foge tanto das autoridades. E foi justamente esse aspecto que achei "Ok" ... não é que não gostei, ao contrário, a história da Lisbeth deixa muito claro o porquê de sua postura perante as autoridades, porém achei que foi "muito barulho por nada". O suspense em torno da história de Lisbeth foi grandioso demais - ao meu ver - para uma revelação tão "boba".

Gostei muito do fato do livro terminar "sem final", porém não acho o ritmo da história favorável a esse tipo de fechamento. Na Trilogia Fronteiras do Universo, por exemplo, eu mal terminei de ler o primeiro livro e já queria o segundo, e fechei o segundo com o terceiro preparado do meu lado. Já no intervalo entre esse livro e o terceiro, a preguiça de catar o livro no meio dos outros conseguiu superar a curiosidade em saber como a história se encerraria.

O livro é muito bom, a história prende a ponto de eu conseguir ficar alguns dias sem lê-la e continuar me lembrando das últimas páginas como se tivesse lido ontem. Mas eu consegui ficar alguns dias sem lê-lo ... o que não torna o livro ruim, mas o faz perder alguns pontinhos comigo.

RECOMENDO!!!

Trilogia Millennium:
A Menina que Brincava com Fogo

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Atualizando a pilha ...



A comunidade dedicada às pessoas que compram livros numa velocidade maior do que conseguem lê-los continua aexistindo e quem se identificar e quiser se unir a mim, seja bem-vindo(a) é só clicar aqui no link ou ali na imagem!!!

E só para atualizar a pilhas que aumenta cada vez mais ...

Livros "na fila" em ordem alfabética:
A Arte da Guerra - Sun Tzu
A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken - Jostein Gaarder
A Cabana - William Young
A Coisa - Stephen King
A História Sem Fim - Michael Ende
A Máquina do Tempo - H G Wells
A Senhora do Jogo - Sidney Sheldon e Tilly Bagshawe
A Torre Negra (Coleção de 7 livros) - Stephen King
A Volta ao Mundo em 80 dias - Julio Verne
Aposentada Ficava a Sua Avó: Meninas Iradas - Mara Luquet e Andrea Assef
As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
Assassin's Creed: Renascença - Oliver Bowden
Buick 8 - Stephen King
Contos de Vampiros - Varios autores
Crianças Índigo - Ingrid Canete
Ensaio sobre a Lucidez - Jose Saramago
Eu Robô - Isaac Asimov
Guia do Pão Duro - Gustavo Nagib
Irmã Morte - Justo Navarro
Love - Stephen King
Navegando nas Letras I e II - Mauricio de Sousa
O Castelo nos Pirineus - Jostein Gaarder
O Dia do Curinga - Jostein Gaarder

O Diário da Princesa - Meg Cabot
O Diário de Bridget Jones - Helen Fielding
O Homem Invisível - H. G. Wells
O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson

O Príncipe - Maquiavel
O Reverso da Medalha - Sidney Sheldon
Onde Estivestes de Noite - Clarice Lispector
Se Eu Fechar os Olhos Agora - Edney Silvestre
Trilogia Millenium - Stieg Larson
Um Estudo Em Vermelho - Arthur Conan Doyle
Viagem ao Centro da Terra - Julio Verne

40 livros na pilha e contando ... quer dizer, 38,5 pois já fechei os dois primeiros livros da Trilogia de Stieg Larsson!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os Homens que Não Amavam as Mulheres


Já tem um bom tempo que eu estava curiosa para ler essa série do Stieg Larsson, os livros estavam aqui na estante só esperando para serem lidos, mas sempre faltava tempo.

Adoro romances policias, mas sempre tenho um receio de ler por medo do autor não ficar atento a cronologias ou acabar se perdendo tanto em suposições que nem percebe que o crime acaba resolvido sem provas ou sem lógica alguma.

E esse livro entra pra pra lista de favoritos justamente por ter uma trama muito bem elaborada e livre dessas falhas bobas.

Admito que a leitura foi bem difícil no começo, gosto de livros com "movimento" e perder muito tempo com pessoas 'contando historinhas' acaba ficando entediante pra mim, sem contar que o blá blá blá soava meio artificial do tipo "Alguém realmente fala assim?", mas levo em consideração que não conheço bem os costumes do país do autor e nem posso contestar mesmo a naturalidade das conversas. Mas uma vez que todas as histórias foram contadas e a trama começa a se desenvolver a gente embarca na leitura e não consegue mais se desligar da história.

As personagens são marcantes e muito bem trabalhadas - embora eu sinta um 'quê' de alter ego do autor no Super Blomkvist -, todas tem seu nível de importância na trama. O autor parece não ter pressa nenhuma em sair revelando a história o que torna a leitura muito agradável, a gente se sente participando junto com as personagens, vamos descobrindo toda a trama juntamente com Mikael Blomkvist e nos sentindo parte da história.

Há algumas cenas 'pesadas' que dependendo do leitor pode incomodar um pouco, mas não são exageradas ou desnecessárias, ao contrário elas são chaves para retratar características bastante específicas de algumas personagens.

Não é daqueles livros que você lê rápido porque quer chegar logo ao final, ao contrário ... dá vontade de ler calmamente só pra curtir bastante.

RECOMENDO!!!

Trilogia Millennium:
Os Homens que Não Amavam as Mulheres

domingo, 29 de maio de 2011

Aposentada ficava a sua avó


Eu sempre fiquei grilada com esse lance de aposentadoria e tals, e sempre pensei que a melhor forma seria algum fundo de investimentos em que pudesse investir uma graninha mensalmente e garantir meu futuro! Quando finalmente tomei vergonha na cara e procurei uma corretora pra começar esses preparativos pro futuro, ela me falou de um fundo chamado "Meninas Iradas" e, como a idéia do nome surgiu dessa série de livros, ela me presenteou com um cujo título é perfeito pra descrever minhas intenções ao fazer um fundo de investimentos: "Aposentada ficava a sua avó!"

A série Meninas Iradas é composta de três Livros "Meninas Normais Casam... Meninas Iradas Investem na Relação", "Meninas Normais Vão ao Shopping - Meninas Iradas Vão À Bolsa" e, claro, o "Aposentada Ficava a Sua Avó".

As autoras Mara Luquet e Andrea Assef são jornalistas financeiras e de forma muito criativa e divertida escreveram esse livro como um guia de como garantir a aposentadoria, quer dizer ... a independência financeira!

É aí que vem a brincadeira com o título, elas apontam todos os aumentos de gastos que surgem conforme vamos "ganhando mais experiência" contrastando com o teto máximo da Previdência Social e alertando que, se não nos prepararmos bem para essa época de nossas vidas, será difícil mantermos o padrão de vida.

De forma bastante divertida e simples elas explicam alguns conceitos que envolvem o mercado de ações e dão dicas preciosas de como investir um pouquinho e garantir um futuro mais tranquilo.

E não é só investimento financeiro ... elas até fazem um balanço contrapondo os custos de um creme anti idade versus botox e cirurgias plásticas, o custo de cuidar da saúde agora versus os gastos com médicos no futuro, etc. Ou seja é mesmo um guia pra manter debaixo do braço!

O livro é excelente e já virou meu livro de cabeceira!

RECOMENDO!!!

terça-feira, 22 de março de 2011

A Senhora do Jogo


Ganhei esse livro numa promoção da Viciados Em Livros - by the way esse é o 2° livro que ganho lá, se eu fosse vocês participaria das promoções - e como ele é a continuação da história de O Reverso da Medalha, acabei demorando um pouco para lê-lo já que precisava ler antes o primeiro.

Falar desse livro é meio complicado, pois a autora "abusa" de uma característica que me incomoda muito e que já notei em muitas escritoras de histórias "adultas". E depois do que li pela internet acho que devo ser a primeira pessoa a dizer que não comprarei outro livro da autora.

Sim! A Autora. Embora o nome que apareça bem grande na capa seja o de Sidney Sheldon, a continuação da história na verdade foi escrita por Tilly Bagshawe.

Confesso que por vezes pensei em largar o livro já no começo. Mas antes que vocês achem que o livro é ruim, ou que eu não devo bater bem da cabeça por não ter gostado, vamos aos pontos altos e baixos.

Pontos altos:
Assim como observei na história de Sidney Sheldon é possível retomar o livro depois de muito tempo sem lê-lo sem a necessidade de voltar algumas páginas para se lembrar de onde paramos.
As personagens que ela construiu são igualmente fortes e com certeza dignas de carregar o nome dos Blackwel.

Pontos baixos:
A tal característica que me incomoda: o abuso em conotações sexuais. Sinceramente me incomoda ler um livro em que todas as vezes que alguém vê determinada personagem pela primeira vez existe um parágrafo inteiro falando do quão linda, atraente, jovem e blá blá blá a pessoa é. Uma ou outra vez é até interessante, mas o tempo todo? Todos os homens do livro - inclusive na 2ª, 3ª, 4ª, etc. vez que encontravam a referida personagem - precisam ficar se questionando se querem levar a mulher pra cama? Ela tem de se questionar toda hora se o cara se sente atraído por ela? Sério ... achei a história tão desnecessariamente carregada nisso que por muitas vezes quase larguei o livro na metade.
Os "resumos" da história de O Reverso da Medalha que dominaram as primeiras páginas do livro. Quem lê Sidney Sheldon não esquece - minha mãe que leu o livro quando era adolescente ainda lembra de detalhes - e é meio chato ler resumos mal colocados da história de determinada personagem, além do que se a autora não tivesse usado desse recurso ela não cometeria a gafe de escrever dois resumos errados!
O primeiro erro até passa, quando ela diz que Alexandra conheceu o Dr. Templeton no consultório dele, mas o segundo erro? Esse foi imperdoável! Transcrevo-o aqui na cor branca pois trata-se de um SPOILER do livro de Sidney Sheldon, quem quiser ler é só selecionar o texto com o mouse. No livro de Sidney Sheldon, Eve Blackwel convence o marido a fazer-lhe um plástica e ele aproveita o procedimento para deformá-la e garantir que ela nunca o abandonaria. Essa passagem é marcante para qualquer pessoa que leia, pois caracteriza bem o estado mental do marido de Eve. Já no livro de Tilly Bagshawe ela explica a história de Eve dizendo que o marido dela a convenceu a fazer essa cirurgia, mudando completamente o impacto que o fato causa no leitor. Cheguei a pensar que pudesse ser erro de tradução, mas me convenci de que não era quando a história foi citada novamente nos últimos capítulos.
Outro ponto que não "me desceu" foi a forma como a Lexi é descoberta. Como a Eve descobriu? Aliás ... como a Eve, doente como ela estava, descobriu? No livro me pareceu que ela sofria de Alzheimer ou de algum tipo de esclerose e nenhuma das duas doenças deixaria a mente dela sadia o suficiente para tirar tais conclusões.Falha grave para pessoas que, como eu, prezam por um pouco de consistência nas histórias!

Se você não é um(a) chato(a) detalhista como eu, então é muito provável que gostem bastante. Li o livro até o final, até gostei da história, mas acho que pecou tanto nos detalhes que certamente não pagarei por alguma outra continuação de Sidney Sheldon escrita pela autora. Quanto a livros de autoria própria, ainda tenho minhas dúvidas. Já abandonei pela metade um livro justamente pelas conotações sexuais desnecessárias e acho que não gastaria dinheiro em um livro que acho que acabaria largando na metade, afinal quase larguei esse pelo mesmo motivo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Reverso da Medalha


Eu nunca havia lido um Sidney Sheldon - sim! eu tenho vergonha disso - embora aqui em casa tenha alguns. Mas depois de ganhar "A Senhora do Jogo" numa promoção da Viciados Em Livros, tive de adquirí-lo. E valeu cada centavo!

Já nas primeiras páginas entendi o porquê da fama do autor.

O livro começa pelo "final" e embarca na história da família Blackwel desde suas origens quando Jamie McGregor era apenas um garoto em busca de fortuna, até o topo quando o nome Blackwel se torna sinônimo de poder.

Personagens fortes são construídos numa história envolvente. O desenrolar é bem tranquilo, não é daqueles livros que você não vê a hora de chegar ao final, mas a história prende tanto a nossa atenção que mesmo depois de muito tempo sem lê-la - cheguei a ficar 2 semanas sem tocar no livro por falta de tempo - você consegue retomar o livro do ponto onde parou sem ter muito trabalho de relembrar o que já leu, quase como se o tivesse fechado há poucas horas.

O livro tem de tudo um pouco: inocência, traição. vingança, ilusão, amor, drama, é só escolher!

O livro entrou para minha lista de favoritos e ainda me animou a reorganizar os livros da minha mãe só para encontrar os outros do autor. Pode ter sido o primeiro Sidney Sheldon que li, mas certamente não será o último!

RECOMENDO!!!