sábado, 28 de março de 2009

A Luneta Âmbar

Último livro - Ufa!!! - da Trilogia Fronteiras do Universo de Philip Pullman.

Quando chegamos a esse livro já sabemos muito da história - embora ainda haja vários pontos obscuros - já dá até pra deduzir o final.

Novamente nos pegamos presos a uma onda de acontecimentos que só nos faz querer ler a próxima página. Uma nova personagem entrou no segundo livro da série e já mostrou que tem um papel importantíssimo no desenrolar da história.

Por causa das semelhanças que o autor joga entre seu livro e um determinado livro de um dos maiores best sellers da história da humanidade - isso mesmo!!! A Bíblia!!! - o final da trilogia acaba por ser totalmente previsível.

Previsível??? SIM, e muito!!!

Ruim??? Não iria tão longe!!!

Toda a trama que envolveu as personagens principais é finalmente revelada.

Embora o fato central do final das personagens principais seja previsível - quando você ler o livro descobrirá qual - o resto da trama é entrelaçado de forma excelente.

O final se revela triste e belo ... mas eu senti como se ele não 'se encaixasse' direito no ritmo da trilogia ... É o tipo de final o que costumo classificar como "um balde d'água fria!" ... não é ruim (nem um pouco), mas não chega nem perto da qualidade de toda a história!

RECOMENDO!!!
(com ressalvas)


Trilogia completa:
A Bússola de Ouro
A Faca Sutil
A Luneta Âmbar

A Faca Sutil


Will é um menino que há muitos anos perdeu o pai e cuida sozinho de sua mãe que necessita de uma atenção bem especial.

É assim que começa o segundo livro da Trilogia Fronteiras do Universo de Philip Pullman. Se você começou ele correndo após terminar de ler A Bússola de Ouro aposto que, como eu, soltou logo uma exclamação do tipo "Mas que chato!!! Quero saber o que houve com a Lyra!!!".

Um breve resumo não muito detalhado da história do Will é o suficiente para quando finalmente ele se encontra com Lyra você já mudar o pensamento pra "Ei!!! Quero saber mais sobre ele!!!".

Nesse livro Lyra e Will se conhecem num mundo paralelo praticamente dominado por crianças - OPS!!! É melhor eu parar por aqui - nesse mundo eles descobrem a Faca Sutil. Uma faca com poderes além da compreensão humana e que esconde segredos que nem Iorek Byrnison é capaz de decifrar.

Em ritmo ainda mais agitado que o primeiro livro da trilogia, Philip Pullman nos arrasta num - ou seriam vários??? - mundo de fantasia e muito além da imaginação. É um livro pra ser devorado ... a quantidade de histórias entrelaçadas nesse ponto é tamanha que para saber como se desenrolará uma delas você é obrigada(o) a ver pedaços do que está acontecendo nas outras. E nem preciso dizer que o autor escreve cada uma delas de forma a garantir que você sempre vai querer saber o que acontece depois né???

E, só para não perder o hábito, o livro terminana no meio da ação!!! E lá vamos nós para o terceiro e último - ufa!!! - livro ...

RECONENDO!!!

Trilogia completa:
A Bússola de Ouro
A Faca Sutil
A Luneta Âmbar

A Bússola de Ouro


Primeiro volume da trilogia "Fronteiras do Universo" de Phillip Pullmam, teve direito até a uma adaptação pro cinema.

A bússola de ouro se passa numa dimensão paralela e bem similar a nossa. Lyra é uma jovem órfã - na verdade nem tanto - que vive sob proteção dos catredráticos da faculdade Jordam na Oxford de seu mundo.

No mundo de Lyra todas as pessoas possuem Dimons que são como uma parte de suas almas visível ao olho humano. E numa de suas travessuras com seu dimon Pantalaimon ela descobre sobre um assunto um tanto quanto incômodo para os adultos de seu mundo ... o "Pó".

Essa pequena travessura lhe rende grandes aventuras que vai desde voar com feiticeiras a passear pelas geladas montanhas das terras do Norte.

Quando se faz necessário removê-la dos territórios da Jordan, o reitor lhe entrega um instrumento muito especial um "aletiometro" - a Bússola de Ouro - só existem seis instrumentos como esse em seu mundo e menor ainda é o número de pessoas capazes de lê-los.

O grande diferencial de Lyra nessa história??? Ela é a ÚNICA capaz de ler o aletiômetro sem o auxílio dos numerosos livros que os outros especialistas precisam para decifrá-lo. E essa habilidade a torna a provável figura central de uma profecia que há muito circula dentre as feiticeiras.

A história é excelente e muito bem escrita, o tal "pó" é responsável por um mistério que se mantém sempre pairando sobre a história que termina sem nos dizer se ele seria algo "bom" ou "ruim". É o tipo de livro que você só sossega quando termina de lê-lo!

Aliás ... minto ... na verdade você fica ainda mais alvoroçada(o) quando termina de ler pois Phillip Pullman simplesmente para a história quando a ação vai começar ... ainda bem que comprei os três livros juntos.

RECOMENDO!!!

Trilogia completa:
A Bússola de Ouro
A Faca Sutil
A Luneta Âmbar

domingo, 15 de março de 2009

Eu sou o mensageiro


Eu sou o mensageiro, do mesmo autor de A menina que roubava livros, mostra que Markus Zusak sabe escrever.

Ambos os livros possuem a mesma facilidade de leitura, os capítulos curtos e aquele magnetismo inexplicável que faz você só sossegar quando termina o livro.

Um jovem taxista, Ed Kennedy, é misteriosamente encarregado de desempenhar algumas tarefas meio incompreensíveis no primeiro momento.

Ele se torna uma espécie de "super herói" ajudando pessoas que, por algum motivo, não podem se ajudar e levando a elas uma mensagem de esperança.

A história apresenta algumas lições morais sem soar "livro de auto-ajuda" e no desenrolar da leitura a gente começa a perceber que essas lições não são exclusividade das pessoas que ele ajuda.

RECOMENDO!!!

A menina que roubava livros


A menina que roubava livros de Markus Zusak está no topo da minha lista de livros favoritos.

É uma história sobre uma pequena comunista, foragida, na Alemanha de Hittler.

Daí você junta "Alemanha de Hittler" com "Uma menina roubando livros" ... e percebe que essa matemática só pode resultar em uma história sensacional.

A história da jovem Liesel Meminger é contada pela Morte em pessoa, que em trêz vezes cruzou o caminho da menina e em cada vez encontrava uma "menina diferente".

A história centrada na jovem comunista entregue a adoção pela própria mãe consegue em segundo plano mostrar toda a perseguição aos judeus, a censura, a guerra sem perder o foco principal.

Esse livro eu não li!!! Eu devorei!!! É emocionante e muito bem escrita!!!

RECOMENDO!!!

sábado, 14 de março de 2009

Tripulação de esqueletos


Stephen King, esse é um nome que você verá muito por aqui.

Tripulação de esqueletos foi o primeiro livro que li do mestre do terror. Só mesmo lendo uma das obras dele para entender porque o cara é "O Cara".

Esse livro é uma coletânea de 22 contos do maior escritor de terror/suspense já conhecido.


Meu Top 5 do livro:

O nevoeiro que ganhou até uma ótima adaptação para o cinema; com pouco mais de 100 páginas é quase que um mini livro ... tudo começa quando, após uma grande tempestade, um nevoeiro - muito - denso surge vindo do mar. Primeiro fato estranho ... o vento está soprando para o mar!!! No decorrer a personagem principal acaba ficando ilhada em um supermercado com seus conterrâneos.
Nesse conto o mestre optou por aterrorizar a todos nós com seu final ... quem conhece os livros de S.K. sabe que ele descreve os cenários mais assustadores com uma naturalidade que até te faz pensar "Ei, isso podia acontecer comigo!", mas para garantir que todos os leitores vão se sentir incomodados ele nunca joga com o pessoal da personagem ... ele sempre matém o terror de forma generalizada, assim, mesmo que você não se identifique com a personagem principal, você se assustará com a história.

A excursão; terror psicológico puro!!! A história se passa no futuro e a "excursão" equivale aos famosos teletransportes de filmes de FC. Mas claro que pro mestre do terror não seria uma simples transporte né???

A balsa; o mais puro e apavorante terror ... sem mais!!! Não há como fornecer grandes detalhes sem entregar a história ... mas imagine você, a noite, em cima de uma balsa no meio de um lago ... imaginou??? Agora visualiza que se você pular na água você morre e ficar na balsa é sua única salvação, ou não.

A imagem do ceifeiro; já ouviu falar na figura da morte? aquele ser encapuzado que vem lhe buscar após seu último suspiro? Pois é nesse aspecto que Stephen King nos ataca nesse conto. Sei não ... mas comecei a tomar cuidado ao olhar no espelho, se bem que no caso é um espelho em especial.

Sobrevivente; já assistiu aquele filme "O Náufrago"? Essa é a "versão" do Stephen King - versão entre aspas mesmo porque Sobrevivente foi publicado pela primeira vez em 1982 - e que versão!!! Segundo o próprio autor a idéia dessa história surgiu de um pensamento sobre canibalismo ... é melhor eu parar por aqui.

Em especial eu chamo atenção para as Notas que estão sendo publicadas nos livros de stephen King pela editora objetiva - não sei se já havia sido feito por outra editora -, elas trazem uma sensação de conversa com o autor ... e ainda nos mostra um pouquinho de como histórias mirabolantes simplesmente surgem nessa mente brilhante.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Ilusões


"Eis aqui
um teste para verificar
se a sua missão na terra está
cumprida:
Se você está vivo,
não está."

O livro "Ilusões as aventuras de um messias indeciso" é mais uma grande obra de Richard Bach e também ocupa minha lista de favoritos.

O livro tem 156 páginas e as primeiras 18 páginas são como folhas escritas de um pequeno caderno. A folha é pautada e aparentemente escrita à mão e com caneta tipo hidrocor ... com direito a algumas manchas que tornam a sensação de um caderno de notas manuscrito ainda mais palpável.

O livro inteiro é escrito como uma conversa entre um aviador, Richard, e um verdadeiro Messias que desistiu de seu "cargo". Assim como seu livro anterior Fernão Capelo Gaivota, esse é carregado de pequenas reflexões que nos fazem enxergar as coisas a nossa volta de forma diferente.

Entre um e outro capítulo há pequenos textos, como pequenos pensamentos que simplesmente surgiram à mente do autor conforme o livro foi sendo escrito ... e cada um traz um significado especial ao momento do livro. No início desse post destaquei o texto que mais me chama atenção.

RECOMENDO!!!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Fernão Capelo Gaivota


Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach foi o primeiro livro que li.

O autor faz uso de metáforas para abordar um tema muito especial ...

LIBERDADE

Para as gaivotas a vida se resume a se alimentar, o ato de voar é só para a busca por seus alimentos.

Mas Fernão Capelo Gaivota quer mais do que isso!!! Ele quer voar. Cada vez mais alto. Cada vez mais rápido.

Por esse pensamento "revolucionário" ele é rejeitado por seu bando e, sozinho, sai em busca de seu sonho!!!

O livro passa uma maravilhosa mensagem de superação e fé em si mesmo!!! Uma história linda e emocionante que nos faz pensar até onde podemos chegar se lutarmos por isso!!!

O livro possui 77 páginas, é uma leitura fácil e gostosa.

RECOMENDO!!!

Introdução ...


Quem me conhece bem sabe que tenho um vício incurável e acima de tudo recuso qualquer tipo de tratamento para me livrar desse vício!!!

LER

É ... se você ainda não conhecia esse meu lado doente e psicótico, agora conhece!

É vício mesmo gente ... eu leio placas na rua, outdoors, cartaz colado em parede ... sabe aqueles panfletos que as pessoas distribuem nas ruas??? Pois é ... eu leio antes de jogar fora!!!

E como adoro falar sobre os livros que leio resolvi blogar sobre isso!!!

É ... e aí vem mais um blog!!!

Mas se eu não separar meus surtos dessa forma ... vai virar tudo uma bagunça maior do que a minha vida já é!!!

Procurei construir as tags de forma a facilitar bastante a busca pelo que já li. Tem tanto por autores como por gêneros, mas chamo atenção para as duas tags principais.

Acervo que estará em todos os livros que eu possuo em meu acervo e Emprestados que estará sempre nos livros que me foram emprestados.

Observação importante: Ao ler este blog lembre-se sempre que meus posts se tratam de resenhas dos livros que li, ou seja, o que escrevo aqui é minha impressão pessoal, a 'verdade' por trás da leitura de um livro pode ser - e provavelmente é - diferente pra mim e pra você.

P.S.: Tem uma crônica de Luis Fernando Verissimo que acho que traduz muito bem minhas relação com a leitura, chama-se Fobias e você confere clicando aqui.