quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Rainha do Castelo de Ar


Terceiro e último livro da Trilogia Millenium de Stieg Larsson - A Rainha do Castelo de Ar -, na minha opinião, fechou muito bem!

Enquanto eu lia o segundo livro emprestei o primeiro a uma colega de trabalho que o 'devorou rapidinho' e ainda conseguiu terminar o segundo antes que eu chegasse a metade desse. Como ela estava lendo em casa e eu só leio no metrô porque se eu ler qualquer coisa em casa virarei noites em claro e acabarei dormindo no trabalho em frente ao computador deixarei de lado todos os afazeres domésticos mesmo que eu já os deixe sem a desculpa dos livros e minha casa virará um caos, parei a leitura lá pelas 100 primeiras páginas para emprestar a ela.

Bem ... quem me conhece sabe que eu não paro um livro sem motivo algum ... o motivo, além de emprestá-lo, é que a história estava bem monótona e eu estava louca pra ler A História Sem Fim. Nesse ínterim li também Assassin's Creed e quando já ponderava o próximo da lista ela me retorna o livro dizendo que eu PRECISAVA terminá-lo. Lá fui eu ... retomar a leitura daquela história que ainda não tinha me apanhado de jeito. O que posso dizer?

Que ela deu sorte de fechar o segundo livro na hora certa! Se eu tivesse avançado mais umas 30 páginas, ela teria de esperar até que eu o terminasse.

A história que começou com um ritmo parado e muito carregado de informações, quase sem ação como no primeiro volume, logo se transformou numa trama muito envolvente! [SPOILER]O assassinato de Alexander Zalachenko[SPOILER] desencadeia uma série de perguntas ...

Como assim?
Por quê?
Por que só agora?
Qual o objetivo?

Embora eu ainda ache que a pergunta "Por que diabos não fizeram isso antes?" não tenha sido devidamente respondida, a história assume um ritmo que é impossível desgrudar - cheguei em casa quase 23h, faltando 100 págs pra terminar, tendo de acordar cedo no dia seguinte, mas só fui dormir depois de fechar o livro -, cheia de altos e baixos, quebra-cabeças bem elaborados e até histórias paralelas à principal, mas que de tão bem colocada já nos faz tentar encaixá-la no quebra-cabeças sem se quer cogitarmos a hipótese de ser apenas uma técnica de 'distração' do autor.

A trama é muito bem elaborada deixando bem nítido que todos os 'sucessos' da história só ocorrem graças aos 'dotes especiais' de Lisbeth Salander.

RECOMENDO!!!

Trilogia Millennium:
Rainha do Castelo de Ar

domingo, 18 de setembro de 2011

Saldo da Bienal ...


A XV Bienal do Livro se encerrou dia 11 de setembro e eu, para variar, estive por lá!

De início eu só havia planejado ir nos sábados, mas daí eu descubro que Anne Rice estaria lá na quarta e que Scott Turow - autor do livro "O Inocente" que ganhei numa promo da Viciados em Livros - estaria por lá no último domingo ... e pronto! Mais dois dias de Bienal na minha agenda!

Mas, sabem como é né? Uma viciada em livros ... andando pela Bienal ... com cartão na bolsa ... e salário recém depositado na conta ... bem ... cedi ao vício até que eu me comportei bem ... 'só' gastei 70% a mais do que planejei! Pouquinho né?

Sem contar os gastos que 'pintaram' pelo meio do caminho como o livro Um Sábado Qualquer que também teria seção de autógrafos do Carlos Ruas, ou as Comics dos dois primeiros livros da coleção Torre Negra do Stephen King - pô! Tinha selo de 50% de desconto! Quem resiste? -, ou A trilogia Fundação do Isaac Asimov, ou ... bem ... vocês sabem como é uma viciada cercada pelo objeto de seu vício né? .... E ainda tinha desconto de 20% ... nhá ... deixa pra lá!

Essa Bienal foi, pra mim, a melhor que já frequentei. Vários stands com 20% de desconto, vários autores interessantes dando autógrafos e, para melhorar, a cia maravilhosa dos amigos que estiveram presentes em todos os dias!

E, como é de praxe, a foto clássica da Bienal!



Só para atualizar a pilha que aumentou ainda mais depois dessa Bienal ...

Livros "na fila" em ordem alfabética:
A Arte da Guerra - Sun Tzu
A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken - Jostein Gaarder
A Cabana - William Young
A Coisa - Stephen King
A Torre Negra (Coleção de 7 livros) - Stephen King
A Volta ao Mundo em 80 dias - Julio Verne
Acima de Qualquer Suspeita - Scott Turow
As Brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
Buick 8 - Stephen King
Contos de Vampiros - Varios autores
Crianças Índigo - Ingrid Canete
De Amor e Maldade - Anne Rice
Eu Robô - Isaac Asimov
Guia do Pão Duro - Gustavo Nagib
Irmã Morte - Justo Navarro
Love - Stephen King
MSP Novos 50 - Diversos
Navegando nas Letras I e II - Mauricio de Sousa
O Castelo nos Pirineus - Jostein Gaarder
O Dia do Curinga - Jostein Gaarder
O Diário da Princesa - Meg Cabot
O Diário de Bridget Jones - Helen Fielding
O Grande Livro das Histórias de Fastasmas - Diversos
O Homem Invisível - H. G. Wells
O Inocente - Scott Turow
O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson
O Príncipe - Maquiavel
Onde Estivestes de Noite - Clarice Lispector
Se Eu Fechar os Olhos Agora - Edney Silvestre
Tempo dos Anjos - Anne Rice
Trilogia Fundação - Isaac Asimov

Um Estudo Em Vermelho - Arthur Conan Doyle
Um Sábado Qualquer - Carlos Ruas
Viagem ao Centro da Terra - Julio Verne

44 livros na pilha e contando ...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Assassin's Creed: Renascença


Fechei esse livro mês passado, mas só agora arrumei um tempinho para falar sobre ele.

Como já comentei em post anterior, Assassin's Creed é o nome de um jogo de vídeo-game. Embora eu nunca o tenha jogado, sempre me divirto assistindo meu irmão jogar e quando descobri que tinha um livro, não resisti!

Infelizmente o livro acabou me desapontando um pouco...

As primeiras 80 páginas foram difíceis de ler. Não, não estavam em outro idioma, nem mal escritas ... elas só eram, basicamente, um "tutorial" do jogo. Sem história, sem emoção, basicamente uma sequência de cenas sem contexto lógico que são muito úteis em um jogo, porém maçantes em um livro.

Depois que o tutorial acaba e aprendemos a jogar de um tempo o livro começa a ficar mais interessante e fácil.

Nunca consegui assistir meu irmão jogando do início ao fim, mas o Ezio 'pega todas', tanto no livro quanto no jogo. A diferença é que o livro retrata o Ezio com um perfil mais pra jovem sedutor, enquanto no jogo a impressão maior é que as mulheres é que são fáceis - ponto pro livro!

Gostei muito do Ezio livro, a leitura - depois do 'tutorial' - é bastante agradável, a história prende e é muito boa - quem conhece o jogo já sabe que é - acredito que encantará quem nunca jogou Assassin's Creed, porém tenho dúvidas de como os fãs do game reagiriam.

Como só assisto meu irmão jogar, não conheço a história completa, porém reconheci vários trechos do jogo e fiquei com a nítida sensação que o único trabalho que o autor teve foi o de escrever as 'cut scenes' - da história de Ezio, Desmond não é nem citado, embora em um momento seja possível identificar sua 'presença' - em forma de romance, mais nada!

Em suma, é um romance muito bom, porém é melhor os fãs do game não esperarem grandes coisa. Sinceramente ... eu prefiro assistir meu irmão jogar ... é bem mais divertido e a imagem do XBox na TV HD é impagável hehe.

P.S.: Se alguém que já jogou Assassin's Creed chegar a ler o livro, por favor me diga se é realmente as 'cut scenes' romanceadas? Grata!

*O termo 'cut scenes', para quem desconhece, é utilizado para se referir aos trechos do jogo em que o jogador 'para de jogar' e rola alguma cena com as personagens, geralmente para contar a história do jogo ou para apresentar algum monstro super-ultra-mega-blaster difícil que você terá de enfrentar assim que a 'cut scene' acabar - Resident Evil Feelings!