Comecei a ler o livro O Meio do Caminho que ganhei no 29° concurso da Viciados em Livros e, por ser uma história real, me remeteu a este outro livro que li - mesmo o autor afirmando que não é uma 'biografia'.
O autor afirma que a história do livro não é uma 'confissão' mas é impossível deixar passar o fato que a personagem principal vive a mesma situação que o próprio autor viveu. Um filho portador de uma anomalia cerebral.
A primeira impressão que afeta o leitor do livro é o choque cultural. Kenzaburo Oe, autor do livro, é um romancista Japonês e muito de sua cultura é transmitida nas páginas desse livro. Características culturais relativamente chocantes para 'os ocidentais'.
A história é narrada na visão do professor Bird, 27 anos e que não levava uma vida - digamos - muito responsável. Como se não bastasse se ver preso a vida cotidiana ao receber a notícia de que seria pai, ele descobre que seu filho é portador de uma anomalia cerebral que condenaria a criança a viver em estado vegetativo.
Desde que recebeu a notícia da anomalia de seu filho Bird se isola completamente de sua esposa e família e embarca numa viagem, não só a viagem propriamente dita como também uma viagem interior. Ele reencontra pessoas que fizeram parte de sua história, pessoas que o fazem enxergar que ele precisa enfrentar a situação em que se encontra.
A história é forte e a tão conhecida desvalorização da mulher está além das entre linhas. Até mesmo a história do 'quarto dos bebês' é citada no livro.
Muitas vezes chocante nos aspectos culturais o livro traz uma história emocionante, uma lição escondida na evolução da personagem e deixa a dúvida se seria ou não uma 'confissão'.
O autor afirma que a história do livro não é uma 'confissão' mas é impossível deixar passar o fato que a personagem principal vive a mesma situação que o próprio autor viveu. Um filho portador de uma anomalia cerebral.
A primeira impressão que afeta o leitor do livro é o choque cultural. Kenzaburo Oe, autor do livro, é um romancista Japonês e muito de sua cultura é transmitida nas páginas desse livro. Características culturais relativamente chocantes para 'os ocidentais'.
A história é narrada na visão do professor Bird, 27 anos e que não levava uma vida - digamos - muito responsável. Como se não bastasse se ver preso a vida cotidiana ao receber a notícia de que seria pai, ele descobre que seu filho é portador de uma anomalia cerebral que condenaria a criança a viver em estado vegetativo.
Desde que recebeu a notícia da anomalia de seu filho Bird se isola completamente de sua esposa e família e embarca numa viagem, não só a viagem propriamente dita como também uma viagem interior. Ele reencontra pessoas que fizeram parte de sua história, pessoas que o fazem enxergar que ele precisa enfrentar a situação em que se encontra.
A história é forte e a tão conhecida desvalorização da mulher está além das entre linhas. Até mesmo a história do 'quarto dos bebês' é citada no livro.
Muitas vezes chocante nos aspectos culturais o livro traz uma história emocionante, uma lição escondida na evolução da personagem e deixa a dúvida se seria ou não uma 'confissão'.
RECOMENDO!!!
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